REFLEXÃO FINAL

REFLEXÃO CRITICA


"Para ser feliz, uma pessoa tem de aprender a viver com os outros. Mas, ates de mais, tem de aprender a viver consigo mesma, porque é a sua única companhia de todos os dias e de todas as horas. Quem gosta de si, cultiva relações humanas positivas." (Estanqueiro, 2009).


EM QUE MEDIDA ESTA UC FOI AO ENCONTRO DAS EXPECTATIVAS
Os temas em análise foram pertinentes e permitiram uma aprendizagem ou aprofundamento dos conhecimentos já adquiridos ao longo do meu processo de formação. Objectivos como: - Identificar agentes, intencionalidades e especificidades contextuais das interacções em âmbitos educativos e formativos; - Analisar as relações interpessoais, em contexto educativo, à luz das perspectivas sistémica e dialógica; - Conhecer dimensões fundamentais do conflito e do bulling, em contextos educativos; - Conhecer formas de intervenção para uma cultura de convivência em âmbitos educativos. Foram alcançados bem como a aquisição das seguintes competências: - Identificar matrizes teóricas subjacentes aos diferentes modelos das relações interpessoais, nomeadamente a matriz dialógica; - Propor esquemas de intervenção no domínio das relações grupais e diádicas entre professores e alunos, em contexto escolar; - Caracterizar diferentes tipos de conflito e de bulling e de perspectivar estratégias de intervenção diferenciadas e adequadas à especificidade de cada contexto.

DIFICULDADES SENTIDAS AO LONGO DO SEMESTRE E ESTRATÉGIAS QUE IMPLEMENTOU PARA AS ULTRAPASSAR
As dificuldades sentidas ao longo do semestre foram algumas, nomeadamente a falta de tempo para a execução das tarefas, no entanto, com empenho, dedicação e rigor as dificuldades foram sendo superadas.

QUALIDADE E PERTINÊNCIA DO MATERIAL DISPONIBILIZADO.
O material disponibilizado foi muito útil e bastante pertinente e de muito boa qualidade o que permitiu uma maior e melhor compreensão das matérias em causa.

MATERIAIS PRODUZIDOS
As intervenções pessoais basearam-se na leitura da bibliografia apresentada pela professora bem como numa complementaridade propiciada pelas diferentes pesquisas na Internet, de forma a enriquecer as minhas intervenções. A minha visão pessoal também esteve presente nas intervenções, pois penso que é sempre enriquecedor a nosso concordância ou a nossa visão critica dos factos.
Nos trabalhos de grupo o trabalho colaborativo e a permanente interacção entre os colegas foi a nota dominante e isso permitiu obter trabalhos com qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em face do referido anteriormente, permito-me concluir que: - desenvolvi o esforço possível para atingir os objectivos propostos bem como as competências, embora reconheça que a falta de tempo me impediu de, provavelmente, ter tido um trabalho continuo e permanente no desenvolvimento do webfólio; - mantive boas relações com todos os colegas; - todo o trabalho, ao longo do semestre foi efectuado com dedicação, rigor e empenho;

CONCLUSÃO
A reflexão crítica está concluída, tal como recomendação da ilustre professora Luísa Aires, no âmbito da disciplina de Relações Interpessoais e Contextos Educativos, inserida no Mestrado em Supervisão Pedagógica.
Atendendo ao meu desempenho nesta UC reconheço que aprendi muito e que ainda terei muito a aprender, mas fiquei muito satisfeito com o meu desempenho, no entanto fico com a sensação que poderia ter feito mais, mas a minha disponibilidade também não era muita fruto dos cargos que tinha atribuídos nesta ano lectivo e que muito tempo me ocuparam.
Penso que os conteúdos abordados nesta UC me darão maiores competências no desempenho das minhas funções como professor, pois na nossa profissão o relacionamento interpessoal é fundamental e tendo em conta as diferentes personalidades das pessoas com quem nos relacionamos, devemos escolher a forma mais acertada de lidar com elas. A atitude e compreensão aliadas a um diálogo afirmativo, à sabedoria de saber perguntar e, acima de tudo, de saber ouvir, são condições vitais para que se estabeleça uma boa comunicação. Considero que esta UC me fez “olhar” para as relações humanas de uma forma diferente.
Tenho a certeza que os argumentos que apresentei nesta reflexão e o webfólio que desenvolvi são uma garantia sobre a qualidade do meu trabalho e dedicação que não deixarão de pesar na apreciação de quem tem a ingrata missão de avaliar.


PLANO DE INTERVENÇÃO

TEMA 4 - Conflito e Intervenção para o Desenvolvimento na e da Escola;

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.


Sinais que podem indicar que uma criança é vítima de bullyng:

-Alterações no humor; -Abatimento físico e psicológico; -Alheamento e falta de paciência; - Introspecção; - Resultados escolares em queda; - Queixas físicas permanentes (dor de cabeça, de estômago, fadiga); - Irritabilidade extrema, inércia.


Cyberbullying
A evolução da novas tecnologias levou a desenvolvimento de diversas formas de comunicação, entre elas as redes sociais. Para além da ajuda que estas ferramentas no proporcionam, tornam-se tambem elas numa poderosa e eficaz arma de humilhação e destruição da imagem social.O cyberbullying é um tipo de violência particular que é prepertada recorrendo ao uso das TIC. A violência online pode converter-se em situações de risco grave para os menores, na medida em que o meio empregue para a difusão da informação difamatória e humilhante constitui uma plataforma de difisão de conteúdos que permitem a difusão de imagens e vídeos. A principal diferença entre o Bullying e o Ciberbullying é que este assume-se como uma forma indirecta de agressão, já que o agressor usa a s TIC para amnter o anonimato. Outra garnde diferença é que este tipo de agressão rapidamente se torna pública. O cyberbullying pode funcionar como o reforço de uma situação de bullying anterior.

Perfil do individuo que pratica o bullying:



Os agressores são indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não há relacionamentos afectivos entre os seus membros. Os pais exercem uma supervisão fraca sobre os seus filhos, toleram e oferecem modelos errados para solucionar conflitos ou comportamentos agressivos.


Efeitos do bullying sobre os jovens:
- Depressão reactiva, uma forma de depressão clínica causada por eventos exógenos; - Stress de desordem pós-traumática; - Torna-se também um agressor; - Ansiedade; - Problemas gástricos; - Dores não especificadas; - Perda de auto-estima; - Medo de expressões e emoções ; - Problemas de relacionamento; - Abuso de drogas e álcool; - Auto-mutilação; - Suicídio (também conhecido como bullycídio).

Consequências do bullying a nível escolar:

- Níveis elevados de faltas escolares (absentismo); - Alto nível de faltas indisciplinares por males menores; - Desrespeito pelos professores.

As testemunhas do bullying:

Estes, ao assistirem às situações de ameaça ou humilhação, ficam chocados, mas não conseguem reagir.Muitas vezes, sentem-se mesmo culpados por nãoterem intervido ou procurado ajuda. No entanto, acabam por recear serem as próximas vítimas. Este medo leva a que muitas vezes reajam de forma semelhante à própria vítima: tentam evitar a situação e podem mesmo desenvolver sintomas físicos, tais como dores de cabeça e de estômago.

O que pode a escola fazer para prevenir o bullying?

O insucesso escolar acumulado é fonte de frustração, podendo a revolta que dele resulta traduzir-se em actos de violência. O combate ao insucesso é uma poderosa estratégia para reduzir a violência escolar, passando esta por medidas como: gestão flexível do currículo, adopção de medidas educativas especiais para alunos com NEE, adaptação dos processos de avaliação.

Reflexão

A consciencialização de toda a comunidade educativa para as questões relacionadas com a violência em contexto escolar e a adopção de políticas de tolerância zero relativamente a ela é também fundamental. Os professores devem sensibilizar os alunos para o problema do bullying, aproveitando as aulas de Formação Cívica para abordar este tema e para lhes transmitirem técnicas de prevenção da violência ao longo do seu percurso escolar. Por outro lado, os professores, os auxiliares de acção educativa e os encarregados de educação devem receber formação no sentido de adquirirem conhecimentos sobre estratégias de gestão da raiva e alívio do stress, assim como outras informações indispensáveis à implementação de soluções para prevenir a violência. A família tem também um papel determinante no combate à violência escolar. Sempre que a ligação entre ela e a escola é fomentada, estão a ser dados passos importantes no combate ao bullying, uma vez que o trabalho conjunto de pais e professores é determinante para identificar e retirar o papel de vítimas e agressores a alunos que, por qualquer motivo, o assumiram.

TRABALHO
http://pt.calameo.com/read/0007875353712f581de6d

VIDEOS
http://www.youtube.com/watch?v=ZFn1jUo6HR8

http://www.youtube.com/watch?v=8wXONnhaUCI&feature=related